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Quando dolarizar patrimônio se torna estratégia.


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Entenda como essa família Brasileira conseguiu evitar os 40% do IMPOSTO DE HERANÇA americano!


Muitos clientes internacionais chegam aos Estados Unidos com o objetivo de dolarizar parte de seu patrimônio. Porém, poucos compreendem a complexidade tributária e sucessória que esse movimento envolve. Nos EUA, existem dois grandes pilares de tributação: Imposto de Renda (Income Tax) e Imposto sobre Doações e Herança (Gift and Estate Taxes)


Recentemente, Roger Corrêa, consultor financeiro internacional com mais de 25 anos de experiência, recebeu em reunião Marcus (nome fictício), um brasileiro classificado como Non-Resident Alien (NRA), que havia adquirido oito imóveis na Flórida. Apesar de algumas conversas preliminares com profissionais locais, nenhum deles havia explicado em profundidade a importância de estruturar corretamente seu patrimônio nos EUA. 


Algumas LLCs (Limited Liability Companies) chegaram a ser constituídas, mas nenhum imóvel havia sido de fato transferido para dentro dessas estruturas. Além disso, o procedimento do check-the-box — fundamental para a proteção fiscal — não havia sido realizado. O resultado era alarmante: todos os imóveis permaneciam em nome pessoal de Marcus e de sua esposa, expondo o casal a riscos fiscais e sucessórios significativos. Como Roger costuma brincar, “Brasileiro não morre”. Mas quando isso acontece, sem o devido planejamento, o impacto pode ser devastador — com o imposto de sucessão chegando a 40% do valor dos ativos nos EUA


Casos como o de Marcus não são exceção — na verdade, são mais comuns do que se imagina. Estima-se que 90% dos brasileiros que investem nos EUA cometem os mesmos erros básicos. A diferença entre sucesso e fracasso está sempre no planejamento antes do investimento. Quando esse cuidado não existe, o ajuste posterior é inevitável e quase sempre mais caro, desgastante e, muitas vezes, irreversível. 


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Ao aprofundar a análise, Roger constatou um equívoco recorrente: um patrimônio altamente valioso, mas exposto a riscos fiscais desnecessários. A família de Marcus, quase bilionária no Brasil, havia iniciado o processo de dolarização replicando o modelo cultural que conheciam tão bem — o famoso “tijolo na parede”. O resultado era preocupante: 95% do patrimônio estava concentrado em ativos imobiliários, tanto no Brasil quanto nos EUA, deixando-os com baixíssima liquidez. Para agravar, a segunda prioridade de Marcus era a obtenção do Green Card, sem se dar conta de que esse status transformaria todo o patrimônio global em base tributável nos Estados Unidos. 


Diante dessa realidade, Roger e sua equipe multidisciplinar iniciaram um redesenho completo da estratégia patrimonial. O primeiro passo foi transferir cada imóvel para uma LLC individual, posteriormente organizada sob uma estrutura offshore nas Ilhas Cayman. Essa medida eliminou o risco da incidência do imposto sucessório americano de até 40% sobre o patrimônio em caso de falecimento prematuro. 


Na sequência, foi criada uma Florida Offshore Trust, estabelecendo regras claras para a sucessão futura e garantindo blindagem jurídica e tranquilidade sucessória para toda a família. Paralelamente, a concentração excessiva em imóveis foi reduzida com a introdução de investimentos em dólar líquidos, diversificados e rentáveis, reposicionando o patrimônio de forma mais estratégica. 


Outro pilar essencial do planejamento foi a contratação de uma apólice de seguro de vida robusta, cuidadosamente estruturada para atender às necessidades de Marcus e sua família. Além de garantir liquidez imediata em caso de falecimento, essa solução possui um benefício decisivo para estrangeiros não residentes (NRAs): é 100% isenta de imposto de renda e de herança nos Estados Unidos. 


O contrato foi desenhado de forma estratégica, permitindo não apenas a proteção sucessória, mas também a utilização da apólice como um instrumento financeiro versátil. Por ser um seguro resgatável, a família pode acessá-lo como colateral para empréstimos a juros extremamente baixos — em torno de 1% ao ano — mantendo o capital aplicado dentro do contrato. Essa estrutura funciona como um verdadeiro “banco particular”, proporcionando alavancagem de capital, preservação do patrimônio contra credores, blindagem jurídica em qualquer jurisdição e até proteção contra quedas do mercado financeiro, já que muitos contratos garantem um piso de 0% mesmo em anos negativos. 


Além disso, diferentemente do mercado brasileiro, o seguro de vida americano oferece diversidade de modalidades (termo, vida inteira, vida universal, indexado ou variável), permitindo ajustar o produto às metas de cada cliente. E, em situações extremas, como o diagnóstico de uma doença terminal, parte do valor da apólice pode ser acessada ainda em vida, oferecendo suporte imediato à família. 


Após a implementação de todo o planejamento, a realidade de Marcus e sua família mudou de forma significativa. O Green Card deixou de ser prioridade, evitando um impacto tributário global devastador. Foi definida ainda a meta de manter 40% do patrimônio dolarizado em ativos nos EUA ao longo da próxima década, protegendo a família contra a volatilidade e a desvalorização do real. Por fim, avançou-se no processo de internacionalização das empresas brasileiras, transferindo suas cotas para uma trust internacional, eliminando definitivamente as complexidades sucessórias no Brasil. 


Se Marcus tivesse seguido sozinho, o custo seria gigantesco. Em um patrimônio de US$ 10 milhões adquiridos em nome pessoal, o imposto de sucessão americano poderia ultrapassar US$ 3,9 milhões. Com a estrutura correta, esse valor caiu para zero. Esse caso ilustra de forma cristalina como a ausência de planejamento expõe famílias de alta renda a riscos fiscais severos. A economia de quase US$ 4 milhões apenas em impostos de herança (Gift and Estate Tax), somada aos ganhos de diversificação, liquidez e proteção cambial, demonstra o poder de um planejamento patrimonial global bem estruturado: evitar perdas, preservar legados e criar oportunidades para o futuro.  


Essa jornada vai muito além de imóveis, estruturas jurídicas ou apólices de seguro. Trata-se de visão estratégica, de garantir a proteção de gerações futuras e de oferecer a tranquilidade de saber que um patrimônio construído ao longo de décadas estará resguardado. Como destaca Roger Corrêa, cada vez mais famílias de alta renda e consultores precisam compreender que a internacionalização patrimonial não é um simples movimento financeiro, mas sim um processo sofisticado que exige planejamento, técnica e experiência internacional 🔗 Acesse o perfil da RC no TrilhaUSA:

 
 
 

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